quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ciclo Menstrual, como sobreviver

Olá,

Hoje fui investigar um bocado sobre o ciclo menstrual e eis que encontrei isto, agora entendo porque não me apetece comer nestes dias e tudo me parece saber mal e nada me passar pela garganta! Já repararam nisto? Eu também nunca tinha associado mas agora decidi investigar porque eu fico cá de uma maneira... Ui dói-me tudo! E queria descobrir uma forma de ultrapassar estes meus dilemas mensais! Sem ser a gravidez que neste momento me descansa neste aspecto hehehe

Encontrei uma participação da médica ginecologista/obstetra Linda Fradique que fala sobre isto num programa de televisão. É realmente possível superar estes dias com uma boa alimentação! Vamos ver:


Nesse período, as senhoras costumam fazer retenção de líquidos, pelo que devem apostar numa alimentação equilibrada, rica em água e sais minerais. 

Legumes como a cenoura, os tomates e a alface, preenchem estes requisitos. Já as couves não, porque nessas alturas costuma dar-se alguns desarranjos intestinais, que poderiam ser agravados com o consumo de couves.

As frutas podem ser uvas, laranjas e ananás…são ricas em água, mas têm características antioxidantes, que conferem alguma proteção. 

As gorduras devem ficar de lado, pelo que as senhoras devem optar pelas carnes brancas e pelo peixe. 

E, nesse período, tudo é desculpável. Por isso, um quadradinho de chocolate não faz mal a ninguém e, face à presença do açúcar, dá energia. Só um bocadinho, poderá ajudar a alegrar os dias”. 

A tensão pré-menstrual 

A síndrome pré-menstrual, ou TPM – Tensão Pré-Menstrual -, revela-se com um misto de sintomas físicos, psicológicos e não só. 

Estes sintomas surgem na segunda metade do ciclo menstrual e a sua intensidade poderá interferir com a vida normal da mulher. 

Alguns destes sintomas são: 
- desconforto abdominal 
- fadiga 
- dores de cabeça 
- irritabilidade/nervosismo 
- depressão (com possíveis distúrbios do sono e sensação de inutilidade) 
- aumento do apetite - avidez por certos alimentos, como chocolates, doces e comidas salgadas 
- esquecimento e dificuldade de concentração 
- acne 
- hipersensibilidade aos estímulos 
- raiva 
- choro fácil 
- acessos de calor 
- palpitações 
- tonturas 
- variações de humor 
- ansiedade (com sentimentos de hostilidade) 
- dor ou aumento da sensibilidade mamária 
- retenção de líquidos (inchaço ou dor nas pernas) 
- desânimo 
- agressividade 
- cólicas. 

Estes sintomas poderão agravar-se, caso, nesta fase, a mulher se encontre com problemas pessoais. 

Para diagnosticar a TPM há que fazer um controlo objectivo dos ciclos menstruais, para excluir outros transtornos, como o hiper ou hipotiroidismo, a fadiga crónica, a enxaqueca, a síndrome do intestino irritável ou mesmo o agravamento de patologias do foro psiquiátrico. 

A TPM pode ser suave ou ter uma grave manifestação, podendo o período de duração ir de três a dez dias, conforme a pessoa, e acentuando-se mais entre os 25 e os 35 anos. 

O seu tratamento depende da severidade dos sintomas e pode passar por mudanças alimentares, de comportamento e tratamentos farmacológicos. 

MEDIDAS PREVENTIVAS

As medidas preventivas podem passar por: 

- redução de sal, açúcar, gordura e cafeína (café, chá, colas, etc …) 
- repartição das refeições 
- uma dieta com bastante cálcio (optando por lácteos magros) e magnésio (espinafres) 
- limitação de bebidas alcoólicas 
- deixar de fumar 
- prática de exercício físico regular (20 minutos de aeróbicos, três vezes por semana) 
- gestão do stress. 

Descansar e recorrer a técnicas de relaxamento, como o yoga, também se poderão revelar úteis. 

A automedicação não será uma solução. Só o médico pode indicar o melhor caminho para solucionar a TPM. 

O QUE É A DISMENORREIA? 

É o termo médico utilizado para definir as dores menstruais, ou seja, as dores na região inferior do abdómen durante o período menstrual da mulher. 
A dismenorreia poderá ser primária ou secundária. 

A dismenorreia primária deve-se a fenómenos naturais, fisiológicos, associados à menstruação. É mais comum em mulheres jovens e pode aparecer desde a primeira menstruação (menarca) e, normalmente, diminuí com a idade. 

A dismenorreia secundária está ligada a problemas de saúde de foro ginecológico, podendo aparecer em qualquer período da vida da mulher em idade fértil. 
Os sintomas principais são dores na região abdominal inferior e que podem irradiar para as costas e para as coxas. Surgem no dia anterior ou no primeiro dia do período e prolongam-se por dois ou três dias desaparecendo gradualmente. 
Pode estar associada a outros sintomas como dores de cabeça, náuseas, vómitos e fluxo menstrual muito abundante. 

Tratamento 

Geralmente a dor é eficazmente aliviada com fármacos anti-inflamatórios não esteróides, como o ibuprofeno. Estes fármacos são mais eficazes se a sua administração começar 2 dias antes da menstruação e continuar durante o primeiro e segundo dias do fluxo menstrual. 
As náuseas e os vómitos são aliviados com um medicamento para as náuseas (antiemético), mas estes sintomas costumam desaparecer, sem tratamento, à medida que as contracções diminuem de intensidade. 
Descansar o suficiente, dormir e fazer exercício físico com regularidade também pode ajudar a reduzir os sintomas. Se a dor continuar até ao ponto de interferir com a actividade normal, pode ser suprimida a ovulação com contraceptivos orais que contenham doses baixas de estrogénios e de progesterona. 

O tratamento da dismenorreia secundária depende da sua causa. Se se tratar de um canal cervical estreito, pode proceder-se à sua dilatação cirúrgica, o que proporciona entre 3 e 6 meses de alívio. Quando o tratamento não dá resultado e a dor é muito intensa, a desconexão dos nervos que vão ao útero pode ser benéfica. As complicações deste processo incluem lesões noutros órgãos pélvicos, como os ureteres. Por outro lado, também se pode recorrer à hipnose ou à acupunctura. 

Eu há coisa de dois ou três anos recorri à acupunctura, foi mesmo bom porque ajudou a aliviar as dores que infelizmente sem a continuidade de tratamento acabam por voltar. Espero que seja útil para as meninas e mulheres que mais sofrem nestes dias, como eu na situação normal de não-grávida hihihi.


Antes de tomarem medicamentos certifiquem-se que não terão reacções alérgicas a algum componente.

Beijinhos

Pat

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